(Foto: reprodução)

A Polícia Civil prendeu um homem de 53 anos, suspeito de cometer o crime de estupro de vulnerável. O acusado trabalhava como treinador de futebol e foi preso na última sexta-feira (4), no bairro de Mangabeiras em Maceió.

Em 2013, a vítima, acompanhada de sua mãe, informou na delegacia que o treinador de futebol oferecia presentes e dinheiro para atrair crianças, como chuteiras, roupas do time, celular, chapéu, corrente de prata, chinelo de marca, entre outros itens.

Relatou também que o acusado dava dinheiro a um menor para ele levar seus dois irmãos até a casa do autor. No local, após conquistar a confiança das vítimas, o treinador pedia que tirassem as roupas e cometia os abusos.

A mãe da vítima ficou sabendo da situação após o pai dos menores informar que o autor enviava mensagens suspeitas pelo Facebook. Ao ser questionado pela mãe, um dos menores inicialmente não contou os fatos, mas acabou relatando tudo na delegacia, acrescentando que outras crianças também foram vítimas, incluindo outro menor cuja mãe já estava ciente e iria procurar as autoridades.

Diante dos fatos, o acusado foi preso e encaminhado ao Sistema Prisional onde se encontra à disposição da Justiça.

A ação que resultou na prisão do infrator foi realizada pela Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), sob o comando do delegado Pedro Henrique, dando cumprimento ao mandado de prisão preventiva expedido pela 14º Vara Criminal da Capital.

Escolinha de futebol do bairro diz não possuir vínculo com treinador

Por meio de nota enviada ao CadaMinuto, a Escolinha de Futebol CHUTS afirmou que não possui nenhuma relação com o caso noticiado na manhã de hoje sobre a prisão de um treinador de futebol em Maceió. A instituição reforçou que atua de forma independente e sem qualquer vínculo com a pessoa investigada.

Segundo a nota, embora a reportagem não tenha citado nomes nem identificado a instituição envolvida, a menção ao bairro Mangabeiras — onde também funciona a CHUTS — acabou gerando confusão entre o público, o que tem causado transtornos à imagem da escolinha.

“A menção ao bairro Mangabeiras tem causado confusão e associado, de forma equivocada, a imagem da nossa instituição a um fato com o qual não temos nenhuma relação”, informou a direção.

Ainda no comunicado, a CHUTS repudiou veementemente qualquer forma de violência ou violação de direitos contra crianças e adolescentes, e reforçou o compromisso da escolinha com a ética, responsabilidade e segurança de seus alunos e atletas.

“Reafirmamos que a CHUTS repudia de forma veemente qualquer ato de violência ou violação de direitos contra crianças e adolescentes, e que atua com total responsabilidade, ética e compromisso com a integridade física e emocional de seus alunos e atletas”, destacou.